22 de novembro de 2010

La Teta Assustada


Hoje inicia outro ciclo do nosso cine clube "Fazcine na América Latina". O filme de hoje, 22/11/2010, às 18:00 horas, na sala 18 da FACOMB/UFG, sob curadoria de Luiz Eduardo Rosa Silva,  será:

La Teta Asustada

Quando foi exibido em julho deste ano no Festival de Cinema Latino-Americano, La Teta Asustada ganhou o título em português O Leite da Amargura. Era uma versão mais romanceada do que a tradução literal que a produção peruana ganha agora na estreia no circuito comercial brasileiro. Se você está chegando agora, não custa avisar: o vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim não tem nudez, nem sustos.
A Teta Assustada é o nome que se dá a uma suposta doença transmitida pelo leite materno, que afeta filhas de mulheres que foram violentadas. Logo no começo do filme escrito e dirigido por Claudia Llosa, um médico diz que a teta assustada é um mito, mas Fausta (Magaly Solier), filha de uma das muitas mulheres que sofreram abusos no Peru durante o período do terrorismo e da violenta instabilidade social entre os anos 1980 e 2000, não acredita no que dizem os médicos.
Fausta vive à margem de Lima com seus familiares e outros falantes do idioma indígena quíchua, e leva suas crenças ao limite: para impedir que sofra da mesma violência que sua mãe, enfiou uma batata na vagina para afastar os homens. Mas "aqui em Lima", como diz um personagem, esse tipo de coisa é mal visto. E Fausta, essa representação feminina de toda uma cultura que alcança eras pré-colombianas, precisa mudar. Sua mãe acaba de morrer e Fausta não tem dinheiro para pagar o enterro.
O filme se desenvolve entorno de aproximações. A índia arruma emprego de empregada na casa de uma limenha ricaça para pagar o funeral da mãe, e ao mesmo tempo encontra cumplicidade em um homem, o jardineiro da mansão. É Fausta se aproximando do sexo oposto como forma de exumar (em mais de um sentido) seus medos, e é a miséria peruana se aproximando da elite enquanto dilema social.
Não é difícil entender, a partir daí, por que o filme levou o principal prêmio do festival alemão. Historicamente politizada, a Berlinale viu em A Teta Assustada um novo exemplar de cinema terceiromundista que luta para se entender com seu passado recente de ditaduras e barbáries. Ao mesmo tempo, o filme de Claudia Llosa tem o tipo de exotismo formal e temático que encontra forte ressonância nos festivais de cinema europeus.
A premissa em si já é um tanto pitoresca, mas a diretora a reforça via simbolismos (a cena da batata sendo descascada, por exemplo), enquadramentos "artísticos" (o X que separa Fausta do tio numa cena de festa, efeito que, estritamente, não tem sentido algum) e narrativa fragmentada, dentro de outro modismo latino de montar um painel com pedaços de ação. Junte aí toda a pompa e a música que vem embutida em cenas de celebração popular e temos um filme que, apesar do tema forte, se fragiliza por trabalhar dentro de uma fórmula, a essa altura, já bem esgarçada.

Diretora: Claudia Llosa
Local de Produção: Peru
Ano: 2009
Duração: 95 min

18 de outubro de 2010

Fazcine exibe: Mera Coincidência - Coelho Nunes


  O Projeto de Extensão Fazcine Clube convida a comunidade universitária para a exibição do filme Mera Coincidência (Wag the Dog, EUA, 1997) seguido da Palestra "A verossimilhança na realidade com o cinema na produção do filme Mera Coincidência – Wag the Dog" com o crítico de cinema Coelho Nunes. 

  Sinopse: "O filme mostra a história do presidente do EUA que, ao se envolver num escândalo sexual e a há poucos dias da eleição, não vê outra saída a não ser contratar um consultor político.
  Conrad Brean (Robert De Niro) com toda sua experiência, começa a criar formas de atrair a atenção dos eleitores estadunidenses para outros fatos. Nesse momento, o diretor de filmes, Stanley Motss (Dustin Hoffman) é contratado para dar vida às histórias inventadas pelo consultor.
  Com muito humor, gozação e facilidade criam roteiros, vídeos e planejam acontecimentos para distrair o povo norte americano. Com a ajuda de jornalistas - e seus sensacionalismos - e demais pessoas da mídia (inclusive CIA) conseguem dar um rumo às suas ideias. 
  O filme contém cenas de humor - principalmente com a aparição de um herói de guerra que quase destrói toda a mentira -, e fatos chocantes que mostram o que o marketing, mídia, publicidade e propaganda são capazes de fazer. O filme foi criado a partir do livro American Hero, de Larry Beinhart, logo depois da Guerra do Golfo.
"

Data: 25/10/2010
Horário: 18h
Local: Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia (Facomb), na Sala 18
Entrada franca

22 de setembro de 2010

Twitter

O Fazcine agora tem twitter! 
www.twitter.com/fazcine

16 de setembro de 2010

Não se esqueça!

As sessões do Fazcine são realizadas toda segunda-feira, às 18 horas, na sala 18 da Facomb - UFG

15 de setembro de 2010

Fazcine exibe: O documentário brasileiro contemporâneo


Considerar a importância da reflexão sobre o documentário e suas possibilidades, como gênero diverso que é, tem como ponto de partida eficaz o valor crescente que o gênero tem recebido no panorama da cinematografia nacional e mundial na atualidade. Tal fator pode ser facilmente percebido pelo aumento significativo da produção e pela conseqüente e valiosa ampliação do circuito de exibição, inclusive em mostras e festivais dedicados exclusivamente a ele que enchem salas de cinema com um público que também tende a se proliferar.
Com a intenção de fomentar essa reflexão o Cineclube Fazcine coloca em discussão o documentário brasileiro contemporâneo, com a exibição de quatro documentários reconhecidos pelas premiadas trajetórias que traçaram.


Sessões:

13/09

Rua de mão dupla (Cao Guimarães, 2002)
Pessoas que não se conheciam, trocaram de casas simultaneamente pelo período de 24 horas. Cada uma levou consigo uma câmera de vídeo de simples manuseio e tiveram total liberdade para filmar o que quisessem na casa deste estranho durante este período. Cada participante tentou elaborar uma 'imagem mental' do "outro” através da convivência com seus objetos pessoais e seu universo domiciliar. Ao final da experiência cada um deu um depoimento pessoal sobre como imaginou este "outro".
"Rua de Mão Dupla" é um projeto que trata essencialmente da realidade do indivíduo urbano que vive só. É uma tentativa de desorganizar um pouco estas realidades. Através de uma câmera de vídeo os participantes inserem sua personalidade (pelo olhar) na personalidade de um outro ausente. Solidões se (con)fundem em algum momento deste fluxo de olhar e ser olhado, de presença ausente e de ausência presente, de identificação e de diferenciação.

20/09

33 (Kiko Goifman, 2003)
Documentário com atmosfera noir. 33 anos é a idade do diretor. 33 dias é o tempo limite para encontrar sua mãe biológica. Um road movie entre fumaça, parteiras, cartomantes, porteiros, médicos e detetives.
O documentário 33, de Kiko Goifman, utiliza-se da linguagem noir para mostrar a busca do diretor por sua mãe biológica. O nome "33" vem de três fatos relativos a esta procura: Kiko decidiu encontrar a mãe aos 33 anos de idade, sua mãe adotiva nasceu em 1933 e a busca durou exatos 33 dias.


O diretor sempre soube que era filho adotivo, mas aos 33 anos decidiu procurar a mãe biológica. A partir de pistas dadas por detetives de São Paulo e Belo Horizonte, o cineasta realizou este filme.


Misturando diversos gêneros cinematográficos - entre eles o film noir -, ele não se esquivou dos sentimentos e incluiu a mãe adotiva na busca. 33 mergulha no universo peculiar dos detetives, que atuam num terreno movediço entre o legal e o ilegal, o público e o privado.

27/09

Santiago (João Moreira Salles, 2007)
Santiago começa como um filme sobre o malogro de um filme que não foi montado. As imagens de Santiago foram rodadas em 1992, mas por incapacidade do diretor em editá-las, permaneceram intocadas por mais de 13 anos. Em 2005, o diretor voltou a elas. Queria compreender a razão de seu insucesso. Santiago havia sido o mordomo da casa em que crescera, um homem de vasta cultura e prodigiosa memória, cujas idiossincrasias deixaram uma marca profunda nas lembranças da família. Ao refletir sobre o tempo que separa a filmagem de 92 da edição de 2005/2006, o narrador, aos poucos, se aproxima do segredo do filme. Santiago é este lento processo de desvelamento, um filme sobre identidade, a memória e a própria natureza do documentário.

04/10

A Alma do Osso (Cao Guimarães, 2004)
A Alma do Osso revela, pouco a pouco, a existência aparentemente isolada de Dominguinhos, 72 anos, um ermitão que vive numa caverna encravada numa montanha de pedra. O filme constrói-se com longos silêncios onde o ermitão executa as tarefas do dia a dia, como cozinhar e limpar, e com imagens que vão para além do seu território. Ao final descobrimos que na vida do ermitão o silêncio é o lugar comum, o estado normal em que o tempo passa. A fala é o estado de exceção.



O professor da UFG, Rafael de Almeida, foi o responsável pela curadoria deste ciclo de filmes voltados para o Documentário brasileiro contemporâneo.

22 de agosto de 2010

Um truque de luz


"Um truque de luz" (Die Gebrüder Skladanowsky, 1996), filme do aclamado diretor alemão Wim Wenders, nos leva a uma viagem incrível para a Alemanha no final do século XIX.
Guiados por Gertrud, uma garotinha simpática que testemunhou o nascimento do cinema e filha de um dos irmãos Skladanowsky,  passamos por várias etapas das "máquinas de fazer imagem" até chegar ao bioscópio, uma versão mais adiantada do projetor de filmes. 
Wenders consegue atingir com emoção o espectador, que acompanha uma mistura de documentário e ficção, resgatando de forma carinhosa e apaixonada as muitas experiências com as imagens de Max e Emil Skladanowsky, provando que a forma, assim como o conteúdo, é capaz de transmitir mensagens e ideias para quem o assiste. 
É interessante notar como o cinema era visto como uma "atração", assim como o circo ou um parque de diversões; contando com um observador boquiaberto, surpreso, cercado de estímulos e atenção. 
Outro detalhe importante são as máquinas de fazer imagem que aparecem no filme e que deram origem a exposição "Sai da caixa", como a lanterna mágica, o teatro de sombras, o flip book e o zootrópio.
A escolha desse filme para reiniciar as atividades do Fazcine Clube no segundo semestre  foi proposital, uma vez que ele nos leva a uma reflexão do "fazer cinema" com seus personagens carismáticos, que se dedicaram de corpo e alma àquela arte até então desconhecida.

"Um truque de luz" foi visto pelo grupo Fazcine Clube na segunda-feira, dia 16, sala 18, Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia, Facomb, UFG.

27 de maio de 2010

SaidaCaixa

No meio do caminho tinha uma caixa
Tinha uma caixa no meio do caminho
Tinha uma caixa
E como uma gaveta era quadrada e encaixotava pensamentos.
Todos tinham que caber na caixa, sob pena de não existirem.


Tinha uma caixa bem fechada
Nela só entravam os quadrados
Mas eram eles que diziam aos quatro cantos serem donos do pensar.
Tinha uma caixa no meio do caminho do pensar universal
Mas como o universo não cabe numa caixa
O pensamento fluía fora dela, às suas margens
Mesmo que os encaixotados não percebessem.

Inspirado em "No meio do caminho" de Carlos Drummond de Andrade In: Alguma Poesia, Ed. Pindorama, 1930.

26 de maio de 2010

O Fazcine apresenta a exposição “Saidacaixa”


Assista a exposição clicando aqui ou no link SalaEscura no menu ao lado.


A Exposição “Saidacaixa” surge como proposta de pensar a construção da linguagem cinematográfica a partir de máquinas de pré-cinema.  Caixa é o símbolo que remete à quadro, em inglês frame, “elemento atômico de toda linguagem audiovisual”  (MONACHESI, 2009). A caixa é, em outras palavras, o elemento tridimensional do quadro, o volume de um frame. Pensando ironicamente, há de fato uma provocação ao provincianismo, que elogia o pensar em quadros, formatado em caixas herméticas e contrário ao fluir desenfreado do fluxo criativo.

O objetivo da exposição é experimentar hoje linguagens já exploradas historicamente. O cinema surge em 1895, oficialmente. A imagem em movimento que os irmãos Lumière popularizam são, antes disso,  objetos de curiosos brinquedos ópticos que reconstruímos para esta exposição.  Essa viagem no tempo do que estamos denominando de máquinas de pré-cinema está permeada, em todo momento, por nossas contemporâneas linguagens audiovisuais e computacionais. Vimos isso durante o próprio fazer das imagens e nas reconstruções das máquinas.   

Feitas a partir de sucata, resultado do descarte da nossa sociedade de consumo, reproduzimos algumas máquinas de imagens que antecedem ao cinema e que lhe dão o tom para pensar uma linguagem própria. Assim, o movimento é uma categoria que nos interessou pesquisar. Para tanto, os experimentos artísticos do fotógrafo inglês Eadweard Muybridge (1830-1904), considerado "padrinho do cinema" (STERN), foi uma referência para pensar o movimento a partir de imagens fotográficas. Escolheu-se, portanto, a fotografia como ponto de partida para experimentar a linguagem do movimento. A fotografia tal qual os tempos de Muybridge foi trabalhada nas pinholes, a sensibilização do papel fotográfico sem o uso de câmeras e portanto sem os recursos de foco, controle das distâncias e do enquadramento. Experimentamos também a pinhole de filme, que usa a caixa de uma câmera analógica, mas com as limitações de foco, pois no lugar da lente, tem-se o orifício, por onde entra a luz. Os demais experimentos e registros foram digitais. Hoje é mais fácil o uso do digital na captação, edição e tratamento das imagens. Estamos na era dos hibridismos de linguagens e tecnologias.  


Máquinas de imagens expostas

Teatro de sombras - Num teatro de sombras, a silhueta das marionetes ou das mãos aparece numa tela, graças a uma fonte de iluminação colocada por trás. Esse espetáculo parece ter-se originado na China: conta-se que no século II a.C. o imperador Wu-Ti teria se consolado da morte de sua esposa ao ver a silhueta dela projetada numa tela (MARCHAND, 1996). As sombras chinesas só chegaram à Europa no fim do século XVII e ainda é o meio mais simples de contar uma história através de imagens em movimento. Na entrada da exposição utiliza-se luz de alta incidência para que a silhueta do participante da exposição seja o próprio personagem em movimento.

Caixa de teatro de sombras – feita a partir da sucata de um monitor de computador adaptado com luz interna, cenário e bonecos. Ao lado da caixa os participantes da exposição podem dar vazão à criatividade criando histórias trocando os personagens dispostos ao lado da caixa.

Parêntese
No século XIX, aparecem uns brinquedos estranhos: o zootrópio, o fenacistoscópio, o praxinoscópio, que terão grande sucesso junto ao público. Todos eles utilizam a capacidade do olho em “guardar na memória” (MARCHAND, 1996), por um tempo muito curto (um décimo de segundo), uma imagem que já desapareceu. Se encadearmos as imagens que compõem uma ação, criamos uma impressão de continuidade entre essas imagens que são separadas por um intervalo preto: assim nasce a ilusão do movimento.

Já que a exposição tem um elemento nostálgico, para os três brinquedos ópticos a seguir, nos inspiramos numa arte em vias de extinção. Numa era do Google Maps, os mapas feitos à mão com esferográfica azul e em papel de guardanapo deixou de guiar os convidados à festa do fulano de tal. Inspiramo-nos na Hand Draw Map Association, site que reúne contribuições do mundo inteiro ao compilar e publicar virtualmente mapas feitos à mão, dos mais toscos ao mais elaborados.

Fenacistoscópio - Em 1833 aparece o fenacistoscópio de Joseph Plateau. Para animar os personagens desenhados no disco, devemos girá-lo diante de um espelho, olhando por uma das fendas do disco. 

Zootrópio - Por volta de 1835, Horner inventa o zootrópio: um tambor giratório munido de fendas, onde são colocadas tiras de papel contendo desenhos em seqüência. Na nossa releitura, trabalhamos com fotografias e imagens vetorizadas em softwares gráficos.

Praxinoscópio - Em 1877 Émile Reynaud inventa o praxinoscópio. Espelhos são colocados no centro do tambor. O praxinoscópio e o zootrópio utilizam tiras de papel pintadas a mão, mas que, nesta exposição, optamos por trabalhar todas as imagens a partir de experimentos fotográficos.

Pinhole – Para representar a fotografia, escolhemos o Pinhole, uma ‘máquina’ fotográfica feita a partir de caixas de sapato ou latinhas, onde são colocados papéis fotográficos que por meio de um orifício a ser descoberto por apenas alguns segundos, a luz sensibiliza desenha as imagens no papel. A fotografia teve um papel importante na invenção do cinema. Como vimos, por volta de 1820, Nièpce tirou as primeiras fotografias em chapas sensíveis impressionadas pela luz. E, em 1872, o inglês Edward James Muybridge tirou os primeiros instantâneos da história. Graças a diversos aparelhos disparados sucessivamente na passagem de um cavalo, ele consegue decompor o galope do animal.

Flip book – partindo do conceito de que 24 quadros por segundo anima personagens estáticos, dando a ilusão do movimento, os flip books da exposição foram inspirados no 'filme' De janela pro cinema (RODRIGUES, 2005) que narra visualmente a encenação de um beijo de uma Marylin Monroe com um malandro negro, usando um terno branco, ambos de massinha. Produzimos as três versões a partir de uma série de registros fotográficos, sendo que um deles se inspirou na obra performática do artista belga Wannes Goetschalchkx, que se encapsula completamente nu em uma caixa de madeira de apenas 52 cm3.

Mesa de luzbasicamente a mesa de luz é uma moldura com tampo de vidro, uma folha de papel (sulfite fino) para não ofuscar a vista e lâmpadas. Um dos ícones da imagem fixa, a mesa de luz é considerada "território do pós-foto. É onde o negativo fica entre a pancada de luz e a tempestade do olhar impiedoso do fotógrafo. É onde o fato consumado se apresenta e maravilhas inesperadas podem aparecer ou a derrota definitiva se impõe. Reza a lenda que Henri Cartier-Bresson costumava ver seus negativos através de contatos feitos em papéis de pouca gramatura para serem expostos na mesa de luz e de cabeça pra baixo. Se o desenho do negativo fosse interessante até mesmo de cabeça para baixo 'então a foto era boa'". Usamos as experiências de panorâmicas, clicadas do terraço do Museu de Arte Contemporânea, no Parthenon Center de Goiânia. O objetivo era viver a experiência da Janela Indiscreta (1954) de Alfred Hitchcock. A nosso modo, vigiamos os outros com nossas lentes, aliás esse assunto é mais do que contemporâneo (não acha?). 

Blog – este texto que você lê está dentro de um quadro, por isso, tornamos o blog do Fazcine um espaço da exposição “Saidacaixa”. Uma vez que aqui reunimos discussões, textos e vídeos de experiências pré-cinema e que incrementam a proposta da exposição. Mas além disso, é por intermédio do blog, que você de onde estiver, pode entrar no fazcine.blogspot.com e sair da caixa.

Aproveite!
Abraços fazcineclubistas.




Referências:

MARCHAND, Pierre. Segredos do Cinema. São Paulo: Melhoramentos, 1996.

MONACHESI, Juliana. A cultura das tags. In: HTTP vídeo, HTTP som, HTTP tags. São Paulo: Instituto Sérgio Mota, 2009.

RODRIGUES, Quiá. De janela pro cinema. Rio de Janeiro: Centro Técnico Audiovisual, 2005.